IMPERMEABILIZAÇÕES 

REVESTIMENTOS DE ALTO DESEMPENHO

Os revestimentos de alto desempenho possuem características em sua estrutura molecular que resistem ao ataque químico severo e a altas temperaturas de trabalho. O ataque químico ocorre em revestimentos de alto desempenho durante a polimerização da cadeia molecular, fazendo-as mais suscetíveis ao ataque por hidrólise, nas ligações duplas Carbono-Carbono e aleatoriamente ao longo das cadeia bisfenólicas e isoftálicas. Como nem todas essas ligações reagem durante a polimerização, as mesmas tornam-se mais suscetíveis ao ataque químico especialmente pela oxidação e halogenação. Quando a reação de polimerização é completa a estrutura tem maior resistência química, por isso os sistemas laminados condutivos executados com resina epóxi éster vinílicas, curadas com ligações cruzadas terminais em toda a cadeia molecular, permite alongar, quando submetida a esforços, e absorver o choque mecânico e térmico.

IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA DE PVC

No rumo da evolução tecnológica e em linha com a necessidade de sistemas mais confiáveis, uniformes e duráveis, está disponível a tecnologia de impermeabilização baseada em membranas flexíveis de PVC (policloreto de polivinila). Os sistemas tradicionais de impermeabilização geralmente têm vida útil de serviço entre cinco e dez anos. Enquanto isso os sistemas de impermeabilização de alto desempenho com membranas flexíveis de PVC, utilizados a mais de 50 anos nos Estados Unidos e Europa, têm uma expectativa de vida útil superior a 30 anos, com praticamente nenhuma intervenção de manutenção ao longo desse período, mesmo em aplicações extremas, em que se exige ao máximo o sistema instalado. Pode ser encontrado em espessuras entre 1,2 a 3,0 mm e em diversas cores (consultar fabricante).

IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA DE TPO

As membranas de Poliolefinas Flexível – FPO são os mais recentes desenvolvimentos a partir da década de 80. Não contém solventes, fungicidas, metais pesados, alógenos ou plastificantes, possui alta resistência à tração e ao alongamento e é aprovado para contato com água potável. Resistente ao ataque de micróbios, fisiologicamente inofensivo e ambientalmente neutro (não utiliza produtos voláteis), permite a movimentação da estrutura mesmo na presença de fissuras, resistente a águas levemente ácidas (normalmente agressivas ao concreto). Pode ser aplicada sobre substratos úmidos ou saturados e é resistente a materiais betuminosos (podendo surgir alterações de cor).

IMPERMEABILIZAÇÃO COM MEMBRANAS LÍQUIDAS

Atualmente o mercado da construção conta com sistemas variados de impermeabilização, um em especial que prevalece dentre tantos é o sistema de membranas líquidas, acrílicas, hibridas e/ou poliuretano. Isso se deve a sua versatilidade, preço e durabilidade. É um sistema de fácil aplicação e após a cura se torna uma película emborrachada, o que a permite absorver pequenas movimentações, atuando como ponte de fissuras da estrutura sem que haja o rompimento da membrana. Disponível em cores, fornecidos em mono ou bi componentes.

PROJETOS ESPECIAIS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
INJEÇÃO DE PU

O sistema tem como principal objetivo, eliminar infiltrações e ou vazamentos provenientes de reservatórios e paredes, sem grandes impactos estruturais como quebras, com o objetivo de selar trincas e fissuras, estancar infiltrações e solidificar a estrutura.  São dois tipos de resinas utilizadas:

- Rígidas: com a presença de água, se polimeriza, devolvendo na estrutura sua monoliticidade;

- Flexíveis: permite que a fissura/trinca trabalhe com função de junta; um dos principais.

RECUPERAÇÃO DE FACHADA/CONCRETO

Os sistemas de tratamento de fachada, tais como tratamento de concreto aparente, recuperação estrutural, recuperação de alvenaria, tratamento de juntas de dessolidarizacao e juntas construtivas, pinturas de proteção, entre outros, são soluções que permitem que a estrutura seja impermeável contra o ingresso de água de chuva e permeável ao vapor d’água (permitindo a respiração das fachadas), durável mesmo em ambiente agressivo (proteções/barreiras químicas), dificultando também os fenômenos de carbonatação por difusão de CO².